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Produção de caminhões em agosto cresce 42,6% em relação a julho, porém com amplo potencial de crescimento

Por Equipe RC em 05/09/2023 às 20:12
Produção de caminhões em agosto cresce 42,6% em relação a julho, porém com amplo potencial de crescimento

Em agosto, a produção de caminhões alcançou 9,6 mil unidades, marcando um crescimento em relação as 6,7 mil unidades fabricadas em julho, representando um aumento expressivo de 42,6%. Esses números foram revelados pela Anfavea, a entidade que representa as montadoras do setor. Ao compararmos o mês de agosto/2023 com agosto/2022, observamos uma queda de 44,1%. No acumulado de janeiro a agosto de 2023, foram produzidos um total de 63,5 mil caminhões, enquanto no mesmo intervalo de tempo em 2022, esse número era de 101,7 mil unidades. Isso representa uma queda significativa de 37,5% na produção, conforme os dados apresentados.

No contexto do registro de emplacamento de caminhões, o mês de agosto apresentou um aumento, com 9,3 mil unidades registradas em comparação as 8,4 mil unidades em junho de 2023, resultando em um incremento de 11,3%. No entanto, ao contrastar os números de agosto de 2023 com o mesmo período em 2022, observa-se uma queda expressiva de 25,5% nas licenças emitidas para caminhões. No acumulado de janeiro a agosto de 2023, o total de unidades emplacadas alcançou 70,2 mil, revelando uma diminuição em relação as 81,7 mil unidades registradas no mesmo intervalo de tempo em 2022.

De acordo com Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, estamos empenhados em impulsionar e ampliar a produção de caminhões. “No cenário local, observou-se um aumento nas vendas de caminhões em agosto, em parte devido ao programa do governo federal. No entanto, até o momento, esse programa ainda não alcançou todo o seu potencial, tendo beneficiado apenas cerca de 400 caminhões até agora”. Lima Leite destacou que, no último mês, o programa de incentivo para caminhões e ônibus ainda dispõe de aproximadamente R$ 700 milhões em recursos. Vale mencionar que a medida provisória expirará em 03 de outubro, caso não seja aprovada pelo Congresso. Embora Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e titular do Ministério da Indústria e Comércio, tenha demonstrado interesse em estender esse estímulo recentemente, a Anfavea não está considerando essa possibilidade.

Segundo o presidente da Anfavea um dado preocupante é como o Brasil está perdendo mercado em nosso quintal. “O grosso de nossas exportações vai para a América Latina e o que estamos vendo é que estes países estão recebendo produtos asiáticos, principalmente chineses, em volume muito acima do que era o histórico", disse Leite. Segundo ele, a participação da China nas exportações de veículos para a América Latina subiu de 4,6% para expressivos 21,2% em um período breve.

Foto: divulgação

 

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