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Pesquisa da NTC aponta defasagem do frete no Brasil de 18,7%

Por Equipe RC em 09/08/2021 às 11:14
Pesquisa da NTC aponta defasagem do frete no Brasil de 18,7%

A defasagem do valor do frete para transportes rodoviários de cargas no Brasil fechou o primeiro semestre de 2021 em 18,7%, alta de quase 5 pontos percentuais em comparação ao final de 2020, estimulado, sobretudo, pela inflação relacionada pela elevação dos preços de combustíveis, revela a NTC&Logística.

Neste ano a inflação ultrapassou o reajuste, fazendo com que a defasagem aumenta-se em vez de diminuir. O reajuste do início do ano foi insuficiente, não chegou nem à metade do que está a inflação agora. A pesquisa mostra que o comportamento do frete mostra esse cenário, apontando para um reajuste médio de apenas 1,3% no primeiro semestre.

Sendo assim, 35% das empresas que participaram do levantamento têm esperança que o valor do frete melhore no futuro, contra 31% ao final do ano passado. As expectativas de piora no frete passaram de 20% em dezembro de 2020 para 30% atualmente. Há ainda 35% que acreditam que o índice se manterá estável, versus 49% na sondagem anterior.

De acordo com a pesquisa o preço do combustível, que em um caminhão bitrem nove eixos, por exemplo, representam 50% do custo total de operação, apurou alta de 41,24% em 12 meses, dando impulso aos índices de custos medidos pela associação.

De acordo com a NTC&Logística, Índice Nacional do Custo de Transporte de Carga (INCT) para as cargas fracionadas, que contêm pequenos volumes, teve alta de 22,32% no período, maior patamar em 26 anos, enquanto o INCT para cargas lotação --que ocupam toda a capacidade do veículo-- avançou 24,98%, maior variação em 12 meses desde sua criação, em 2003.

O repasse da inflação por meio dos preços praticados pelas empresas tem sido realizado mediante negociações com os clientes, afirmou a associação, que vê esse movimento como necessário para a "sobrevivência das empresas".

Além dos combustíveis, a entidade destacou que os outros dois principais insumos do setor também tiveram alta significativa na comparação anual: o preço dos veículos subiu em média 22% e o custo com mão-de-obra avançou 8%.

Fonte: NTC&Logística

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