Apesar da vida corrida na estrada, elas têm plena consciência sobre a importância de se prevenir.
O mês de outubro já é conhecido mundialmente como um mês marcado por ações afirmativas relacionadas à prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama.
O movimento, conhecido como Outubro Rosa, é celebrado anualmente desde os anos 90. O objetivo da campanha é compartilhar informações sobre o câncer de mama e, mais recentemente, câncer do colo do útero, promovendo a conscientização sobre as doenças, proporcionando maior acesso aos serviços de diagnóstico e contribuindo para a redução da mortalidade.
A motorista profissional Amiria Regina Mottin Strapasson, 34 anos de estrada, lembra que “essa profissão é muito corrida, mas é muito importante achar um tempo para não descuidarmos da nossa saúde. Por isso, na primeira oportunidade procuro passar em uma consulta médica e fazer meus exames periodicamente, afinal a prevenção é o melhor remédio sempre”, diz.
Sandra Maria Dias da Silva, na estrada há 16 anos, procura passar no médico quando está de férias: “Uma vez por ano, nas férias, faço o check-up geral. Há elevado percentual de cura quando o câncer de mama é identificado em estágios iniciais, quando as lesões são menores, por isso temos que ficar espertas”.
Outra caminhoneira atenta à sua saúde é Kenya Martins Fehlauer, há 5 anos na estrada. “Faço meus exames, preventivos e check-ups todos os anos. Cuido, principalmente, da minha alimentação, ingerindo comidas mais saudáveis com pouca fritura e gorduras e mais frescas possíveis, como as frutas. Geralmente, eu mesma faço, restaurante só às vezes. Tomo bastante água e vitaminas complementares”, diz.
Kenya além de motorista profissional, também, gosta de esportes. “Caminho, corro e ando de bicicleta, pois carrego minha bike comigo no caminhão”, comenta.
Para se ter uma ideia, ela também tem um aplicativo de atividades físicas, que dura em média 15 minutos diários de exercícios. “Quando se tem vontade de estar bem, a gente consegue se organizar para que tudo dê certo”, comenta Kenya Fehlauer.
Por outro lado, a motorista profissional, Angela Maria Marcilio, 7 anos de estrada, ressalta que é muito complicado para nós caminhoneiras cuidar da nossa saúde. “Não temos auxílio nas estradas, fiz uma mamografia há dois anos graças a Deus deu tudo certo”.
Portanto, fique atenta com sintomas como a presença de caroços na região da mama; secreções no mamilo; pele enrugada e enrijecida; e vermelhidão, feridas e coceiras.
Embora o autoexame seja um instrumento valioso para autoconhecimento, ele não deve ser o único meio de detecção da doença. Ele não é o suficiente para um diagnóstico precoce do câncer de mama. “Quando você palpa uma alteração, seja um nódulo, uma retração, uma modificação de pele, esse tumor já está muito maior do que o que a gente conseguiria detectar em uma mamografia. Por isso, a visita ao ginecologista e a realização dos exames de rotina são fundamentais. A mamografia digital é o principal método para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Ela identifica até as lesões menores, muitas vezes, não palpáveis.
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