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Neymar, o raro

Por Revista Caminhoneiro em 19/06/2016 às 21:28
Neymar, o raro

Ufa, finalmente pintou na Vila um mini Pelé! Já joga 14.03% do que jogou Pelé. Mas Neymar que está só começando pode chegar a 33.09%. Poucos foram tão longe. Maradona atingiu 57.61%, mas já parou. Neymar mal tirou as fraldas, mas já assusta, maravilha, entusiasma, deslumbra, encanta, desequilibra. E jogando sozinho contra 3, 5, 8, 200... joga com Zé Love e Pelé, teve Garrincha, Didi, Tostão, Dorval, Mengálvio, Coutinho e Pepe. Ele enfrenta os árbitros também. De cada 20 faltas que recebe só duas são marcadas. Franzino, e quase um ?cisquinho?, é muito derrubado e os senhores de preto acham que é simulação. Não é. É genialidade. Seus toques pelezísticos tiram os beques do prumo e eles vão caindo como árvores abatidas por crueis motosserras. E é marcado no empurrão, chutes, beliscões, ofensas e até na base do coice. Pobre Dunga, o que não levou Neymar para a Copa preferindo Grafite, Josué, Felipe Melo, Kleberson, Júlio Baptista e Michel Bastos. Talvez por remorso Dunga não aceita convite nenhum. Já recebeu mais de 10. É que, em coletivas, o fantasma Neymar estará sempre a assombrá-lo. Dunga virou refém de Neymar por todo o sempre. Neymar é para Dunga o que Maradona foi para Menotti em 78, mas a Argentina foi campeã, mesmo que roubado. A cada lance, jogo ou gol do menino-gênio, Dunga recebe um golpe em sua cabeça de ?enormes orelhas?. A cabeça de um gaúcho de bom caráter, que conhece futebol, que jamais convocou pelo bolso, mas que também jamais perdoará o dono dela pela imensa bobagem do corte do garoto. Nem Feola ignorando Ademir da Guia, então o melhor jogador do Brasil, em 1966, foi tão imbecil. E o saudoso treinador convocou 48 (!) jogadores para os treinos da Copa da Inglaterra e conseguiu deixar o Divino de fora. Azar do Dunga, azar do futebol do Brasil e do mundo e azar de todos os brasileiros. Perdemos uma Copa e o mundo deixou de conhecer bem antes um diamante de todos os quilates. Com Neymar, um "Pelezinho" e Ganso, um "Didizinho" o hexa poderia ter sido obtido. E eu alertei Dunga ao vivo e cara a cara em rede nacional no dia 11 de maio de 2010. Mas não adiantou. A pergunta foi meu melhor momento no jornalismo, ao lado da involuntária e histórica colocação de Felipão na Seleção em 2001. Neymar ficou de fora. Uma pena, uma lástima, mas ele já ganha a terra com um futebol de rei e ainda baseado só nas perninhas finas que Pelé tinha em seus tempos de "Gasolina". Mas encorpado no físico e na imagem de atleta raro, Neymar, um Messi melhorado, garantirá a medalha de bronze no pódio do mundo de onde o prateado Maradona e o dourado Pelé jamais sairão. Deixe o seu contato abaixo e receba todas as novidades da Revista Caminhoneiro!

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