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Multas por descumprir Lei do Descanso crescem 272%

Por Equipe RC em 21/07/2021 às 16:17
Multas por descumprir Lei do Descanso crescem 272%

Infelizmente, essa marca acaba elevando o risco de acidentes e reforça a preocupação com maiores cuidados com a saúde dos motoristas profissionais

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou que o número de infrações por desrespeito à Lei do Descanso teve uma alta de 272% nos dois últimos anos.

Esse tipo de infração vem crescendo desde 2018. Naquele ano, foram computadas 5.775 infrações. Em 2020, o número saltou para 21.499. Até maio deste ano, a PRF já havia registrado 11.366 infrações.

O estudo Perfil do Caminhoneiro, feito pela Confederação Nacional de Transportes (CNT) em 2019, revelou que a categoria tem uma jornada de trabalho exaustiva: eles rodam em média 8.561,3 quilômetros por mês, trabalham em média 11,5 horas por dia, de 5 a 7 dias por semana. 

A Lei do Descanso existe justamente para garantir melhores condições de trabalho e para melhorar a segurança viária. Ela determina que o motorista profissional não pode dirigir por mais de cinco horas e meia ininterruptas e deve fazer pausas de 30 minutos de descanso dentro de cada seis horas.

Ainda de acordo com a lei, os motoristas têm que descansar no mínimo 11 horas a cada período de 24 horas “A Lei do Descanso existe justamente para garantir melhores condições de trabalho e para melhorar a segurança viária.

Ela determina que o motorista profissional não pode dirigir por mais de cinco horas e meia ininterruptas e deve fazer pausas de 30 minutos de descanso dentro de cada seis horas”, diz o diretor Científico da Associação Mineira de Medicina do Tráfego (Ammetra), Alysson Coimbra.

Coimbra também ressalta que o desrespeito à lei provoca graves alterações na saúde dos motoristas e aumenta os riscos de acidentes no trânsito. Além disso, de acordo com a norma, os motoristas têm que descansar, no mínimo, 11 horas a cada período de 24h.

“A queda nos valores dos fretes e os prazos estreitos levam muitos desses profissionais a estender a jornada para conseguir rendimentos mais dignos, mas isso os submete, assim como os demais integrantes do sistema nacional de trânsito, a acidentes graves”, observa o diretor da Ammetra.

Fonte: Ammetra

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