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Manter o ritmo

Por Revista Caminhoneiro em 25/04/2017 às 13:43
Manter o ritmo

As novas tecnologias garantem um “coração” eficiente, mas é preciso cuidar bem dele. Um estrago no motor representa desembolsar um bom dinheiro para repará-lo. Nos dias atuais, os fabricantes FPT, WMW e Cummins vêm investindo em novas tecnologias e o resultado é um componente com maior vida útil. Segundo Alexandre Xavier, diretor de Engenharia da FPT Industrial na América Latina, todo desenvolvimento dos nossos motores leva em consideração as necessidades locais. Buscamos potencializar a eficiência energética, bem como performance em cada modelo para que sua aplicação no mercado brasileiro seja cada vez mais assertiva. Para um mercado como o brasileiro, devemos considerar vários aspectos que podem ser diferentes em relação a outros países, como o tipo de solo, topografia, clima, tipo de combustível disponível para abastecer o veículo, entre outros fatores. “Temos em nossa matriz italiana uma grande variedade de modelos, com características próprias para atender as mais diferentes aplicações”, diz. Os avanços tecnológicos introduzidos nos motores a diesel contribuíram fortemente para o aumento da produtividade do transporte no País, ao mesmo tempo em que possibilitaram diminuição no consumo de combustível, menor índice de emissões de poluentes e aumento de performance. Todas as tecnologias presentes hoje nos motores brasileiros passaram por adequações para atender as peculiaridades do País. “Seu desenvolvimento representa o que há de mais moderno no mercado atual. “Por isso, toda a tecnologia aplicada na produção dos motores nos permite entregar produtos mais resistentes, com maior eficiência energética e mais potentes. A combinação desses fatores só traz ganhos para o caminhoneiro e o frotista, uma vez que existe menos gastos com combustível e, por sua robustez, menos necessidade de paradas do veículo e custos com manutenção”, explica Alexandre Xavier. A FPT já tem desenvolvido os motores que atendem a norma Euro6. A FPT tem sua matriz na Europa, onde mantém três dos seis centros de pesquisa e desenvolvimento mundiais e onde a tecnologia Euro6 já está em vigor desde 2012. A Europa hoje responde por 75%  das vendas globais da companhia. “O fato é que temos uma verdadeira prateleira de opções em tecnologias.  Isso nos ajudará no futuro, no lançamento do Euro6 no Brasil que deverá acontecer após 2020”, comenta Xavier. Outro fabricante importante de motores para caminhões é a MWM Motores. Segundo Cristian Malevic, diretor de Engenharia e Serviços da MWM Motores, as tecnologias mais modernas empregadas são o turbo de geometria variável que permite pressões adequadas de admissão de ar nas diversas condições de operação do motor; os sistemas redutores de óxidos de nitrogênio que otimiza o consumo de combustível e desempenho do motor; os sistemas de injeção de alta pressão; as ligas de ferro fundido, alumínio e adição de polímeros e controles e monitores eletrônicos. “A MWM desenvolve funções específicas para seus motores, utilizando de sistemas avançados de sensores e processadores eletrônicos”, diz Malevic. A Cummins também é referência no setor de motores. Rafael Torres, gerente Executivo de Engenharia – Projetos Globais da Cummins, ressalta que as novas famílias Euro5 (Proconve P7) trouxeram tecnologias inovadoras, principalmente, nas áreas de gerenciamento de entrada de ar do motor e tratamento de gases de escape, tais como: sistemas de gerenciamento de ar do motor através de novas famílias de turbo-compressores;  turbos de geometria variável para melhoria do desempenho e aumento de capacidade de frenagem nos motores; turbos com dois estágios para auxiliar na durabilidade dos motores em ciclos mais urbanos, melhorando também o seu desempenho e consumo de combustível; novos turbos com tecnologia patenteada Cummins (turbos de geometria fixa) que mostram uma melhoria de eficiência volumétrica na casa de 1% possibilitando ganhos de consumo e desempenho aos motores aos quais são aplicados e sistemas de pós-tratamento de gases A Cummins, assim como diversos outros fabricantes adotou a tecnologia SCR (Redução Catalítica Seletiva) como a tecnologia para atender os limites de emissões. Essa tecnologia traz diversas vantagens como a melhor resistência a combustíveis com alto teor de enxofre, maior facilidade de manutenção, pois o motor é simples como um Euro3 (P5), melhor custo operacional (baixo consumo de combustível e maiores intervalos de troca de óleo) e, pelo fato da Cummins ser uma empresa com diversas Unidades de Negócio que se integram, todo o sistema, motor e pós-tratamento, é feito pela empresa oferecendo um melhor resultado final e mais eficiente. Recentemente, a Cummins também apresentou para o mercado uma série de tecnologias inovadoras para o segmento automotivo, após a integração de todo um trabalho de engenharia global. Uma delas é a Adept™ (Advanced Dynamic Efficient Powertrain). Trata-se de um conjunto de recursos eletrônicos avançados que adapta, de modo dinâmico, às condições momentâneas de funcionamento para operação eficiente do veículo. Este sistema vai instalado no motor e verifica de forma automaticamente as condições de aceleração, monitorando em tempo real e de forma quase imperceptível para o motorista, à performance da máquina em operação. Outra função do Adept™ é o Smart Coast que em modo Cruise Control mantém a velocidade média do veículo mesmo desacoplando a transmissão. Neste caso se a velocidade do veículo for reduzida por algum tipo de obstáculo, como uma subida por exemplo, o motor volta a acoplar a transmissão pra que o caminhão retome a velocidade de referência, sem a necessidade de o motorista acelerar novamente. Dessa maneira

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