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Engrenada com os clientes

Por Revista Caminhoneiro em 24/06/2016 às 17:14
Engrenada com os clientes

  [gallery link="file" size="full" ids="3134,3135,3133,3132,3131"] A Eaton Experience 2016 foi uma ótima oportunidade para apresentar como e onde as transmissões são feitas, além de oferecer ao público alvo um teste dos futuros lançamentos. Muitas pessoas quando compram um produto, ficam imaginando como ele foi feito. A Eaton resolveu matar essa curiosidade com a Eaton Experience 2016, realizada entre os dias 11 e 25 de abril, na fábrica de Valinhos, (SP). A programação reuniu palestras, displays de produtos, test drive, além de visita à fábrica e aos laboratórios de engenharia. Diversos segmentos em que a Eaton atua, como automotivo, veículos comerciais e aftermarket, foram abordados durante o evento.  Além de conhecerem as instalações da Eaton, os visitantes viram três novidades que serão produzidas nesta fábrica: a EA-6X06, UltraShift Plus PV e MHD. Os modelos EA-6X06 e UltraShift PLUS foram totalmente desenvolvidos pela engenharia do Grupo Veículos, em Valinhos. “A Eaton tem investido continuamente em desenvolvimento de soluções de tecnologia customizadas para as necessidades específicas do mercado brasileiro, proporcionando vantagens competitivas para as mais diversas operações de transporte de carga e passageiros”, comenta Amaury Rossi, diretor de Negócios da empresa. Uma das principais atrações do evento, a Procision é focada nos usuários de transporte de passageiros. A transmissão de dupla embreagem de 7 velocidades combina baixo consumo de combustível e conforto diferenciado aos passageiros por meio de sua tecnologia dual clutch, que evita a interrupção de torque durante a troca de marchas.  Além disso, devido ao seu controle mais fácil, o motorista pode dedicar toda atenção ao trânsito urbano possibilitando uma segurança maior na operação do veículo. A EA6X06 é uma transmissão automatizada de 6 velocidades, aplicada em veículos comerciais leves, caminhões e micro-ônibus. Ela foi desenvolvida para suportar a grande quantidade de trocas de marcha causada pelo “anda e para” do tráfego dos grandes centros urbanos brasileiros. Depois do sucesso da linha TorqShift da Ford, equipada com as transmissões Eaton, a empresa lançou a transmissão UltraShift Plus MHD Vocacional para aplicações em caminhões semipesados 6x4 e 8x4, betoneiras, basculantes e canavieiros. Com reforço para a severidade das aplicações vocacionais, ela alia a robustez das transmissões manuais Eaton com a tecnologia diferenciada do sistema das transmissões automatizada, proporcionando alto desempenho e custo operacional de classe mundial. Para aqueles terrenos onde a aderência é muito ruim e os buracos uma constante, a Eaton inovou no seu portfólio de bloqueios de diferenciais automáticos com o No Spin e o Detroit Locker. Ambos garantem uma performance superior em veículos vocacionais e fora de estrada, como canavieiros, madeireiros e basculantes. A tecnologia  transfere o torque da roda que tem menor atrito para a que tem maior contato com o solo. Evolução Depois de conhecer as novas transmissões, clientes, fornecedores e imprensa puderam dirigir alguns caminhões equipados com as novidades. Em um Ford Cargo 2629, transformado de 6x2 para 6x4, e com uma betoneira, foi instalada a transmissão automatizada MHD Ultra Shift Plus, com embreagem mecânica e disco cerâmico. A transmissão de um veículo é projetada levando-se em consideração o peso, a potência, o torque do motor e o serviço ao qual ela se destina. Banco ajustado, cinto de segurança afivelado, viro a chave de ignição e o motor entra em funcionamento. Aperto o pedal do freio, coloco a alavanca de câmbio no “D”, tiro o pé do freio e acelero devagar. A betoneira, mesma vazia requer muito cuidado na condução. Acelero mais um pouco e as 10 marchas vão se sucedendo, suaves, enquanto o caminhão ganha velocidade. Ao atingir uma subida, as marchas são reduzidas de maneira rápida e eficiente. Acelero e o caminhão segue sem problemas. A mudança de marchas ocorre de maneira suave, quase imperceptível. Outro sistema muito útil pode ser avaliado em uma descida. Mudando para a posição “Low”, a transmissão segura o motor reduzindo a velocidade. Em caso de uma descida de serra, esse dispositivo permite o tráfego utilizando minimamente o freio, o que resulta em economia e segurança. Em uma situação onde o motorista percebe um aclive à frente, basta apertar um pouco mais forte no pedal que a transmissão faz a redução da marcha para extrair mais torque do motor, permitindo que o caminhão continue sem perder velocidade. A experiência foi muito boa, mas é hora de trocar de modelo. A caixa Ultrashift Plus VXP foi instalada em um VW Constellation, 31.320, canavieiro, 6x4, lastreado com 24 toneladas. Esta configuração pode transportar até 62 toneladas com a “Julieta”. A alavanca de câmbio tem as posições “D”, drive, automática, manual e “Low”, como no modelo anterior. Ainda há um botão para subir ou descer as marchas que funciona tanto no modo manual, quanto no modelo automático. Para melhor aproveitar a faixa ideal de consumo, essa transmissão tem 18 marchas. Além disso, tem a ajuda do retarder que, em conjunto com a posição “Low” da alvanca de câmbio, pode imobilizar o veículo sem a necessidade do uso do freio. O sistema tem uma proteção contra o mau uso. Caso o motorista queira subir ou descer muitas marchas em sequência, a operação é bloqueada, para proteger o motor. Um projeto desenvolvido pela equipe de engenharia da Eaton, de Valinhos, pode ser testado em um caminhão Volkswagen 5.150. É a caixa de câmbio EOS 4106, seis marchas. Essa caixa de câmbio será produzida no interior de São Paulo, o que é muito bom por incrementar o programa Inovarauto que incentiva a utilização de produtos nacionais, com isenção de impostos.  Caixa de câmbio automática Parte interna diferente. Utiliza conversor de torque e dentro dela existe um conjunto de engrenagens conhecidas como planetárias, que formam as relações de marchas.  Caixa de câmbio automatizada Tem toda a construção da caixa de câmbio mecânica, mas quem troca a marcha é um sistema que modula a embreagem de acordo com a necessidade. Não há o conversor de torque responsável pela perda de desempenho. Deixe o seu contato abaixo e receba todas as novidades da Revista Caminhoneiro!

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