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Aceleram os motores - Cummins

Por Revista Caminhoneiro em 21/11/2018 às 15:05
Aceleram os motores - Cummins

A Cummins faz um balanço do seu desempenho e fala sobre as tendências nesta área.

A produção da Cummins de motores diesel para veículos comerciais tem previsão de encerrar o ano com alta de 31% este ano em relação a 2017, segundo Luis Pasquotto, presidente da Cummins Brasil e responsável pela Unidade de Negócios de Motores da Cummins na América Latina. Ao todo, deverão ser montados 42.000 unidades, ante as 31.966 realizadas no ano passado. A Cummins Brasil está alinhada com a retomada dos mercados em que atua e registra aumento de 60% na produção de motores, com um total de 22 mil unidades produzidas no primeiro semestre de 2018. O segmento automotivo representou avanço de 59% no mesmo período e o crescimento foi positivo também no segmento de ônibus (+75%), construção (+58%), geradores (+39%), entre outros.
Com participação significativa no mercado automotivo nacional, a Cummins Brasil equipa atualmente 57% dos caminhões Light Duty, 67% do segmento de médio porte (Mid Range) e 11% dos pesados (Heavy Duty). No acumulado de 2018, a projeção da companhia é elevar a produção de motores entre 40% e 45%, levando em consideração um segundo semestre mais aquecido economicamente.
A Cummins registrou ganhos de participação em negócios importantes. Um deles é a nova família de caminhões leves Volkswagen Delivery lançada no segundo semestre do ano passado, 100% equipada com motores ISF 2.8 e 3.8 da fabricante, que integra aos modelos também seus turbocompressores e sistemas de pós-tratamento de gases SCR. “Estamos sendo beneficiados pela expansão das vendas dos Delivery nos mercados interno e externo”, diz Pasquotto. Este ano a Cummins passou a fornecer, também à Ford seu motor ISB 6.7 repotencializado, que recebeu modificações para aumentar eficiência e potência para 306cv. O motor foi lançado este ano na nova série Cargo Power de caminhões da Ford.

Eletrificação

A eletrificação também é pauta na Cummins. Tanto que nos últimos anos tem investido na aquisição de start-ups e pesquisa e desenvolvimento de baterias e sistemas elétricos para se manter relevante no mercado.
Adriano Rishi, diretor executivo de Engenharia da Cummins comenta que o grande desafio é obter baterias mais leves, com maior capacidade de carga e com vida útil elevada. Segundo Rishi, com a tecnologia atual os bancos de baterias necessários para substituir um tanque de combustível de diesel de 400 litros pesa aproximadamente 2.000kg.
Como parte da estratégia, a companhia tem realizado investimentos significativos em eletrificação e sistemas digitais; criou uma nova Unidade de Negócios, a Electrified Power (EPBU), e realizou a compra de três empresas do segmento, sendo duas fabricantes de baterias, a Brammo e a Johnson Matthey, de baixa e alta potência, respectivamente, além da mais recente, baseada no Vale do Silício, na Califórnia, a Efficient Drivetrains, Inc. (EDI), especializada na integração de trem de força.
“A Cummins Inc. divulgou recentemente um investimento U$ 500 milhões em eletrificação prevista para os próximos três anos. Somos uma empresa que há 100 anos é líder em soluções de powertrain e integração veicular com conhecimento profundo das necessidades de nossos clientes.
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