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Brutos antigos e tunados

Por Revista Caminhoneiro em 25/10/2017 às 12:38
Brutos antigos e tunados

As verdadeiras obras de arte de caminhões antigos e de tunados fizeram a alegria da galera.

Eles foram o maior sucesso. Vire e mexe tinha alguém fotografando e perguntando informações sobre essas relíquias que preservam histórias da indústria automobilística. Carlos Eduardo Gonçalves expôs o Chevrolet 62, o Chevrolet Brasil. “Comprei em 1999 e fui customizando. Nos lugares que circulo com ele, chama muita atenção. Têm muitas histórias envolvidas, inclusive, a do meu pai, João Goncalves Neto. Toda vida ele reformava e vendia caminhões. Quando comprei o Chevrolet 62 ele ficou orgulhoso quando viu toda a minha devoção para recuperá-lo. A minha mãe, Adelina Aparecida Correia Gonçalves, também sempre me apoiou. Quando o caminhão ficou pronto e saiu em uma revista, o meu pai colocava a publicação embaixo do braço e mostrava para seus amigos”. Fábio Costa Martins é dono do VW 14200 intercooler. Ele disponibiliza o veículo para os filmes, novelas comerciais e exposições. “Eu tenho mais veículos nesse gênero. Eu adquiri esse caminhão que pertencia ao corpo de bombeiros em um leilão da política militar”. Norberto Luiz Alegri Júnior que trouxe o magnífico GMC1952, 100% original e o Ford F8 Big Job 1951, sendo o seu segundo dono. Esse Ford pertencia a uma família de Guararema, interior de São Paulo. Os dois caminhões participam de filmes, novelas, comerciais e exposições. “O GMC 1952 pertencia ao pai de um amigo, uma família de verdureiros que resolveu vender”, diz. Edson Garzon Esparbiere lembra que a paixão pelos veículos antigos começou com a influência de seu pai que, por sinal, era caminhoneiro, sr. Pedro Garzon Esparbiere. “Eu quando jovem sempre o acompanhava. O meu pai vendeu os seus caminhões e eu resgatei todos eles”, diz fazendo uma homenagem ao sr. Pedro. Hoje, tem um acervo composto por 32 caminhões antigos e oito de bombeiros, entre demais veículos. Para a Feira apresentou o lindo modelo Kenworth, ano 1973. Mário Candido de Oliveira exibiu o FNM V12, da Alfa Romeo, ano 70, original e na cor branca e o International 9200, ano 1999. “Eu comprei os dois veículos com o objetivo de restaurá-los. Eles são veículos diferenciados, como o International que teve pouca produção no Brasil. O FNM é uma paixão nacional, nos anos 50, 60 até o início dos anos 70, alavancou a economia do Brasil. Vou lhe confessar uma coisa: na realidade não fui eu que restaurei essas belezas, foram elas que me restauraram”, finaliza.  
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