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Tecnologias para ajudar na chuva forte e neblina

Por Revista Caminhoneiro em 06/08/2018 às 17:23
Tecnologias para ajudar na chuva forte e neblina

Dicas para dirigir sob chuva forte e neblina e quais as tecnologias, que equipam os mais modernos caminhões, que podem ajudá-lo nessa hora.
A chuva forte e a neblina cerrada são duas situações que acabam deixando até o caminhoneiro mais experiente apreensivo quando está dirigindo. Mas, hoje o motorista pode contar com muitas tecnologias que estão instaladas nos caminhões para ajudá-lo a continuar viagem seguramente.
O mau tempo é um dos fatores responsáveis pelo aumento do número de acidentes nas estradas. Segundo dados do Denatran/PR, em dias de chuva o risco dessas ocorrências cresce em 25 %. Calcula-se que 15% dos acidentes aconteçam em dias chuvosos.
Segundo Luciano Garcia, gerente de Serviços e Assistência Técnica da MAN Latin America, os veículos da Volkswagen Caminhões e Ônibus possuem um sistema opcional de rastreamento e telemetria, VolksNet para os modelos VW e MAN Guard para os modelos MAN TGX, que auxiliam o motorista na dirigibilidade do veículo, especialmente em casos que afetem a segurança veicular, como chuva forte ou neblina. Além disso, todos os modelos produzidos e comercializados no Brasil possuem o farol auxiliar de neblina e uma geração avançada do sistema de anti-travamento de frenagem (ABS), que evita o patinamento e a perda da direção em caso de frenagem brusca em condições de piso molhado e escorregadio. O sistema de rastreamento e telemetria possui funcionalidades que auxiliam o motorista na dirigibilidade do veículo, entre as quais destacam a identificação de trajeto em chuva (fraca, moderada ou forte) que através de um sinal de informação sobre o acionamento do limpador de para-brisa, o sistema identifica um trajeto sob chuva. A partir deste momento, o alerta de limite de velocidade é reduzido para uma velocidade menor e o motorista é alertado desta condição através do alto-falante do equipamento. O alerta de freada brusca, através de uma série de informações capturadas da eletrônica embarcada do veículo (rede CAN), informa o motorista e controla uma eventual freada brusca conforme a condição da pista (sem chuva, com chuva ou chuva forte). Por se tratar de um sistema com um avançado monitoramento eletrônico, o motorista deve apenas executar as instruções e alertas informados através do alto-falante do equipamento.
“É importante esclarecer que o sistema possui um criterioso processo de avaliação de performance de cada motorista. Desta forma, o responsável pela frota consegue identificar os motoristas que necessitam de treinamento e premiar os motoristas que são referência em condução veicular. Todos os parâmetros deste processo de avaliação podem ser personalizados conforme a necessidade ou aplicação de cada cliente”, diz Luciano Garcia.
Em relação ao sistema de anti-travamento de frenagem (ABS), ele age de forma independente durante o acionamento do freio de serviço a fim de evitar o escorregamento ou patinação das rodas, não havendo interação direta com o motorista. Rogério Sousa, gerente de Assistência Técnica Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil, informa que os caminhões da Mercedes-Benz contam com um sistema de aquecimento dos espelhos retrovisores utilizado nas condições de baixas temperaturas, alta umidade, chuva e nevoeiro. Este dispositivo atua por meio de uma resistência que aquece os espelhos retrovisores, evitando o embaçamento e melhorando a visibilidade. A luz antineblina traseira utilizada nas condições de baixa visibilidade, nevoeiro, chuva, neblina, entre outras situações. A luz antineblina traseira é acionada pelo interruptor do farol no painel. Quando isso ocorre, automaticamente acende uma lâmpada adicional na lanterna traseira com mais intensidade de iluminação que as luzes de sinalização, melhorando a visibilidade dos condutores dos outros veículos que trafegam atrás. A luz antineblina dianteira é acionada pelo interruptor do farol no painel. Quando isso ocorre, automaticamente acende um outro par de faróis com um foco específico e com lâmpadas de maior intensidade de iluminação, melhorando a visibilidade do condutor nessas condições de baixa visibilidade. O Sistema ASR – Controle de Tração dispositivo que detecta automaticamente, por meio de sensores de velocidade das rodas, uma diferença de velocidade entre elas quando o veículo está tracionando. O sensor envia essas informações para os módulos de gerenciamento do motor e do veículo que atua momentaneamente na potência e no torque do motor diminuindo o mesmo, evitando assim que as rodas patinem, principalmente em condições de pistas molhadas e escorregadias com baixa aderência, minimizando os riscos de derrapagem do veículo. Outro destaque é o sistema de freios ABS – Antibloqueio das Rodas o dispositivo que detecta automaticamente, por meio de sensores de velocidade das rodas, uma diferença de velocidade entre elas quando o veículo está freando. O sensor envia essas informações para o módulo ABS que atua dosando a pressão de frenagem nas rodas, evitando que elas travem, principalmente em condições de pistas molhadas e escorregadias com baixa aderência, minimizando os riscos de derrapagem do veículo e melhorando a dirigibilidade. Rogério Sousa ressalta ainda o sensor de crepúsculo que é instalado no para-brisa do veículo com iluminação de Led. “Dispositivo emite feixes de luz por meio do para-brisa. Quando a luz é refletida, ela indica que a luminosidade diminuiu. Dessa forma, os faróis são acionados automaticamente, sem a necessidade de o motorista ligar manualmente o seletor do farol no painel”, explica o executivo da Mercedes-Benz. O sensor de chuva dispositivo funciona da mesma maneira que o sensor de crepúsculo. “Sensor está instalado no para-brisa do veículo com iluminação de Led. Dispositivo emite feixes de luz por meio do para-brisa. Quando as gotas de chuva caem sobre o para-brisa, a luz é refletida de volta e aciona o limpador do para-brisa automaticamente”, diz. O ABA – Active Break Assist sensor instalado na região frontal do veículo que emite sinais de ondas semelhantes a um radar. Quando algum veículo entra no alcance desse sistema, ondas são refletidas de volta para o sensor que ativa um sinal de alerta indicando que um veículo a frente está com uma velocidade menor e está ocorrendo uma aproximação. Se essa distância continuar diminuindo, o sistema ativa o assistente de frenagem que vai atuar automaticamente nos sistemas de freios do veículo para mantê-lo dentro da distância previamente programada pelo condutor no painel de instrumentos. Esse sistema não dispensa a ação do motorista, que a qualquer momento pode intervir mesmo com o sistema ativado. Para apoiar o motorista há também o sistema de orientação de faixa de rolagem. Ele instalado no para-brisa que monitora automaticamente as faixas de sinalização das pistas. Quando o veículo sai da faixa de rolagem sem ligar a seta, o sensor detecta essa mudança e aciona um sinal sonoro dentro da cabina do lado que o veículo se deslocou, alertando o motorista que o veículo começou a sair da faixa de rolagem. É um sistema muito útil nos casos de baixa visibilidade e pistas estreitas. Essa tecnologia ajuda o condutor a manter o veículo dentro de sua faixa de rolagem. A Volvo sempre esteve atenta no tange à segurança. Álvaro Menoncin, gerente de Engenharia de Vendas, explica que os caminhões Volvo também possuem inúmeras tecnologias que contribuem para aumentar a segurança e diminuir o risco de acidentes em dias de chuva ou neblina. “Destaco aqui algumas: como o sensor de chuva (liga o limpador tão logo à chuva comece a cair no para-brisa); faróis de xênon (Melhora a visibilidade); Sensor de ponto cego (radar informa se há objeto na direita do caminhão em trocas de faixa); espelhos retrovisores que não permitem acúmulo de água e são anti-embaçantes; ESP (Programa Eletrônico de Estabilidade - diminui o risco de derrapagens e tombamentos em curvas); faróis direcionais; LKS (Monitoramento da Faixa de Rodagem - dispositivo de segurança ativa que alerta o motorista caso o veículos saia da faixa em virtude de descuido ou de desatenção); para-barro anti-spray; freios ABS; Sensor crepuscular; EBS (Electronic Brake System) e freios ABS; freio Anti-Canivete que evita o chamado efeito “L” da carreta, muito importante em pisos escorregadios, entre outras”, lembra Álvaro Menoncin. A Iveco também oferece recursos aos caminhoneiros para enfrentar as dificuldades climáticas.Alexandre Capelli, engenheiro da Iveco, enfatizou também o ABS, o EBL faróis de neblina; faróis de profundidade (especialmente dimensionados e posicionados para iluminação de longo alcance sem causar ofuscamento de outros motoristas); Hill Holder (com o veículo parado em um aclive, mantém os freios acionados por poucos segundo após o motorista tirar o pé do pedal de freio de forma a impedir que o veículo desça enquanto o acelerador é acionado); ASR (monitora constantemente a velocidade das rodas de tração atua individualmente no freio de cada uma - ou até mesmo limita o torque do motor - de forma a evitar que estas patinem). Alexandre Capelli explica que a melhor forma de o motorista tirar proveito de cada tecnologia é conduzindo da forma mais natural possível e deixando que cada sistema atue conforme necessário. Tentativas de “corrigir” a atuação destes sistemas - como, por exemplo, diminuir a pressão no pedal de freio quando perceber o ABS trabalhando - normalmente levam a um baixo aproveitamento do potencial do caminhão, seja em desempenho, seja em segurança. No caso dos faróis, o motorista deve usá-los sempre que julgar que precisa de melhor visibilidade, especialmente em condições como chuva forte, neblina, estrada mal iluminada e/ou mal sinalizada, etc. O motorista deve sempre dar preferência ao uso dos faróis de neblina primeiro, e depois aos de profundidade. O farol alto só deve ser usado em casos excepcionais de baixa luminosidade - lembrando que só pode ser usado de forma segura quando não causar ofuscamento a outros motoristas na via. A DAF é outra montadora que investe em tecnologias. Segundo Luis Gambim, diretor Comercial da DAF Caminhões Brasil, nossos caminhões possuem faróis de neblina possibilitando maior segurança em casos de baixa visibilidade. Para casos de chuva intensa, os veículos também possuem o controle de tração ASR. “Pelo seu posicionamento e design construtivo, os faróis de neblina viabilizam a iluminação mais rasteira e ampla, dando uma melhor visibilidade em condições de névoa ou neblina do que os demais faróis”. Já o ASR auxilia o caminhão a manter a tração dos pneus. O sistema atua equilibrando a força diretamente nas rodas, distribuindo de forma mais homogênea e reduzindo assim a patinação. Além de trazer mais segurança na condução do motorista, este sistema aumenta a vida útil dos pneus. A Scania também investe pesado em segurança. Portanto, muitos caminhoneiros já experimentaram as tecnologias dos caminhões Scania quando estão enfrentando chuva forte ou neblina. Na parte dos freios: ABS (Freios Anti-bloqueio); Programa Eletrônico de Estabilidade (ESP) (opcional) atua na correção da trajetória e estabiliza o veículo em curvas muito rápidas ou no desvio brusco de rota. O ESP age em conjunto com os freios ABS, que são de série. Na parte de iluminação: Faróis de xenônio (garantem melhor iluminação e distribuição da luz) – item opcional; faróis de Neblina (série). Para o controle da chuva na parte frontal da cabine o limpador e lavador dos faróis e o para-lamas com supressor de água. Segundo Master Driver da Scania, Ivair Roberto Souza Júnior, o motorista deve procurar trafegar sempre pelo lado direito da via (especialmente em rodovias de três ou mais faixas), pois a maior concentração de água (que ocasiona a aquaplanagem) se encontra na faixa da esquerda. Além de prestar atenção ao veículo imediatamente à frente, o motorista deve ficar de olho também nos veículos que estão mais à frente, pois serão eles quem ditarão o que está acontecendo no momento.
Por exemplo, em uma emergência serão os mais adiante que pararão primeiro.
Dessa forma, aumentarão as chances do condutor traçar a melhor estratégia para se livrar de um possível perigo.    Dicas para o motorista
  1. Respeitar os limites de velocidade indicado nas placas de sinalização da rodovia.
  2.  Mesmo dentro do limite de velocidade indicado nas placas de sinalização, avaliar as condições de visibilidade, intensidade de chuva e tráfego. Reduzir e adequar a velocidade com essas situações.
  3. Não parar sobre a pista de rolagem.
  4. Em situações de pistas escorregadias, não utilizar os freios auxiliares, freio motor, top break, freio retarder, pois pode travar as rodas de tração devido à baixa aderência da pista e provocar a derrapagem do veículo.
  5. Em situações de pistas escorregadias, não utilizar reduções de marchas bruscas. Isso pode gerar o travamento das rodas de tração devido à baixa aderência da pista, que pode provocar a derrapagem do veículo e comprometer a dirigibilidade.
  6. Sempre que trocar de faixa, sinalizar antecipadamente. Isso é importante, pois nessas condições climáticas, a visibilidade do veículo de atrás fica prejudicada devido ao spray de água provocado pelo veículo da frente. Essa situação dificulta ainda mais a visibilidade do veículo que vem atrás.
  7. Em neblina, não utilizar o farol alto - pode causar o “adensamento” da neblina, piorando a visibilidade.
  8. Mesmo durante o dia utilizar os faróis baixos e, se necessário, usar também os faróis de neblina e/ou de profundidade (“faróis de milha”).
  9. Sempre aumentar a distância para os outros veículos na via.
  10. Em chuva, atentar para sinais de aquaplanagem (quando os pneus “flutuam” sobre uma lâmina d’água na pista, sem fazer contato direto com o asfalto) como direção “boba” ou inconsistência nas respostas. Neste caso, nunca frear repentinamente - diminuir a velocidade gradativamente até retomar o controle adequado do veículo.
  11. E, o mais importante: SEMPRE redobrar a atenção e manter a calma.

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